históricos
Truque dos antigos teixeirenses para gelar cerveja vai te deixar impressionado
Que Teixeira de Freitas guarda muitas histórias, isso todos já sabem, mas, neste editorial, você vai ver algumas coisas que eram praticadas por antigos moradores, quando o município ainda era um pequeno povoado sem energia elétrica ou qualquer outra tecnologia.
Algumas dessas histórias ainda são contadas por antigos moradores. Um deles mora na Fazenda Nova América, uma das primeiras do município.
Ivanildo Ivo do Nascimento, de 80 anos, é o dono desta propriedade e recebeu o Sulbahianews para falar do passado de sua família.
Naquela época, em meados de 40, poucas pessoas possuíam dinheiro, e para sobreviver, os moradores dos pequenos povoados, como de Teixeira, faziam trocas. Ivo conta que eles levavam carne, arroz, feijão e banha de porco até Alcobaça, onde trocavam por ferramentas, petróleo e outros produtos necessários para o sustento.
Os pequenos povoados eram habitados por produtores e fazendeiros, que contribuíram para o desenvolvimento e construção da cidade. Ivo conta que as festas eram grandiosas e duravam vários dias. Era praticamente o ano todo de festa, como Santo Reis, Santo Benedito, Santo Antônio e outras.
Ainda sem a geladeira, os moradores faziam um caixote e colocavam pó de serra, areia lavada e sal, depois colocavam cervejas e deixavam gelar. Ivo lembra que a bebida ficava gelada durante toda a festa.
Anos depois, foi criada a primeira geladeira, movida a querosene, mas nem todos tinham condições de adquirir uma.
As primeiras construções tiveram apoio das fazendas. A Fazenda Nova América, por exemplo, que possui sua casa datada em 1922, possuía engenho e pedreira, que forneceu matéria para muitas construções, como para a primeira Igreja Batista do município.
Da Fazenda Nova América também eram extraídos medicamentos naturais, que ajudavam no tratamentos dos doentes, mas isso você só vai descobrir no próximo editorial.
Oportunidades de emprego:
Fatos Históricos
Domingos Cajueiro Correia, de 65 anos, é o primeiro policial rodoviário a se formar no município. Ele faz parte de uma família que leva consigo a história de Teixeira de Freitas, desde quando era um pequeno povoado até a sua criação, e que contribuiu para o desenvolvimento do município. Hoje, além de atuar nas rodovias, ele dedica seu tempo para contar relatos narrados por seus familiares. Aproveitem este espaço que vai mostrar curiosidades que muitos teixeirenses desconhecem.
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