históricos
Início do Mercadão na década de 70 em Teixeira e muita dificuldade: conheça a história da feirante Zeldir
Zeldir Vieira tem 72 anos, e trabalha como feirante no Mercado Municipal de Teixeira de Freitas desde 1975. Ela é natural de Palestina de Minas, próximo a Almenara, e chegou ao município teixeirense quando o local ainda era um pequeno povoado.
Para o Sulbahianews, Zeldir contou que começou a trabalhar na feira quando o conjunto de barracas era conhecido como “Feira da Pausueira”, nome dado na época, devido aos barracos e quiosques construídos de tábuas, e que funcionava apenas aos domingos.
Zeldir conta ainda, que passou a trabalhar dentro do Mercadão durante a invasão do espaço, “na época conversei com Timóteo Brito e ele me disse para pegar um ponto para mim, colocar a minha mercadoria aqui, onde permaneço até hoje”, disse.
Quando Francistônio Pinto ganhou a eleição, Zeldir lembra que os feirantes invadiram o Mercadão durante a madrugada querendo novos pontos, e como sua mercadoria já estava lá dentro, o seu lugar ficou garantido.
“O Mercadão era novo, mas não era como é hoje, era do jeitinho que Timóteo fez, todo padronizado, o povo que foi construindo, diferenciando as lojas, crescendo, aumentando os boxes, e se tornando o que é hoje. Eu agradeço a Deus, pois eu não tinha nada, apenas meus filhos e meu marido, e Deus me deu tudo através do Mercadão”.
Algum tempo depois, já separada, Zeldir criou seis filhos sozinha, trabalhando inicialmente como verdureira, depois vendendo também cereais, e pouco tempo depois, comercializando artesanato de alumínio e atualmente artesanato de madeiras.
O episódio que marcou a sua vida foi no tempo do Padre Apparecido Staut, “na época de Clóvis foi muito difícil, pois ele queria fazer o povo sair do comércio, tomar os boxes, quem tinha dois boxes tinha que entregar um, e eu tinha dois, mas eu fui pulso firme e disse que os meus ninguém tomaria, pois eu estava dentro e falei que eu consegui graças aos meus esforços e Deus”.
A comerciante comemora a evolução do Mercado Municipal, “muito bom! E agora que Timóteo vai fazer essa cobertura vai ficar melhor ainda. Muitas pessoas ganharam a vida através do Mercadão, foi um projeto que Timóteo fez aí e que ajudou muita gente. Hoje, duas filhas e três netas trabalham também no Mercadão e conseguem o sustento da família por meio do trabalho um dia começado por mim, há muito tempo”.
Oportunidades de emprego:
Fatos Históricos
Domingos Cajueiro Correia, de 65 anos, é o primeiro policial rodoviário a se formar no município. Ele faz parte de uma família que leva consigo a história de Teixeira de Freitas, desde quando era um pequeno povoado até a sua criação, e que contribuiu para o desenvolvimento do município. Hoje, além de atuar nas rodovias, ele dedica seu tempo para contar relatos narrados por seus familiares. Aproveitem este espaço que vai mostrar curiosidades que muitos teixeirenses desconhecem.
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