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Especial 38 anos: fatos históricos sobre Teixeira de Freitas que talvez você não saiba

09/05/2023 - 14h00Por: Sulbahianews

43 anos atrás, Teixeira era um pequeno povoado em uma área coberta por matas e brejos. Chegar ao local era possível apenas por meio de trilhas ou pelo rio Itanhém, que também é conhecido como rio Alcobaça.

O antigo povoado surgiu em decorrência da madeira existente na região, já que os trabalhadores começaram a construir suas casas para permanecerem em atividade.

1960 (Fazenda Cascata). Foto: Cley Brito

A cidade antes era dividida em pequenas comunidades rurais, em sua maioria negra. Na década de 1940, a Fazenda Cascata ficava na região central, porque ofertava meios de abastecimento das fazendas vizinhas como a Nova América, Conceição, Água Lima e Japira.

Também havia uma farinheira, na época pertencente a Joaquim Muniz, e mais distante, uma ‘venda’, onde os moradores compravam produtos industrializados.

A população era concentrada às margens do rio Itanhém, porém, foi nos arredores da então praça dos Leões que a cidade desabrochou.

Mulheres da zona rural de Teixeira de Freitas. Ano desconhecido (arquivo Departamento de Cultura)

Em 1947, foi construída a primeira capela, nos meados da Fazenda Nova América, pertencente a José Feliz Correia. Após a construção, padres começaram a chegar, o primeiro foi o Frei Olavo (O.F.M), que realizava casamentos, missas e batismos, fazendo com que a fazenda se tornasse um importante ponto de encontro.

Nos meados de 1950, começou a exploração de madeira pela empresa de Euleuzibio Cunha, que financiou a abertura da estrada que ligava a Barcelona, distrito de Caravelas, e Santa Luzia, em Nova Viçosa.

Na época, com a abertura da estrada dando acesso ainda a Água Fria, hoje conhecida como Medeiros Neto, o povoado ao redor da Fazenda Nova América ficou conhecido como “Povoado Perna Aberta”, que hoje é o Centro de Teixeira de Freitas.

Mais tarde, os primeiros negros, Francisco Silva e Manoel de Etelvina, abriram um boteco, e se tornaram os comerciantes pioneiros. O comércio logo ficou denominado de “Comércio de Pretos”, sendo o principal atrativo para os produtores e trabalhadores da região.

Quer ver a continuidade da história do município? No próximo Especial ‘Histórias de Teixeira de Freitas o Sulbahianews contará como surgiu o nome da cidade.

Referências: Daniel Rocha/Historiador
                     TiraBanha

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Fatos Históricos

Domingos Cajueiro Correia, de 65 anos, é o primeiro policial rodoviário a se formar no município. Ele faz parte de uma família que leva consigo a história de Teixeira de Freitas, desde quando era um pequeno povoado até a sua criação, e que contribuiu para o desenvolvimento do município. Hoje, além de atuar nas rodovias, ele dedica seu tempo para contar relatos narrados por seus familiares. Aproveitem este espaço que vai mostrar curiosidades que muitos teixeirenses desconhecem.

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