Família busca respostas: “Sem entender tanta crueldade”, desabafa primo de Elaine e Hiane
Nesta terça-feira, 22 de outubro, foram veladas e sepultadas as irmãs Elaine Miranda de Araújo Milbratz, de 41 anos, e Hiane Miranda de Araújo Aguiar, de 35. As duas foram brutalmente mortas a tiros na tarde de segunda-feira, 21, em Teixeira de Freitas. O principal suspeito do crime, Felipe Mibratz Ferreira, ex-marido de Elaine, fugiu do local, mas acabou preso pouco tempo depois.
“Estamos vivendo um momento de dor profunda, foi algo inesperado, uma perda que não tem como ser reparada”, lamentou Ney Freire Costa, primo das vítimas.
“Elas eram meninas de ouro. Duas mães, duas filhas, boas empresárias, pessoas do melhor nível de ser humano que pode existir nessa terra. A família toda [está] sem entender o porquê de tanta crueldade. E clamamos por justiça, porque a gente sabe que só Deus pra confortar todos pela perda”, acrescentou Ney.
Conforme relatos da família, Elaine possuía uma medida protetiva contra o ex-marido, porém, ele tinha permissão para se aproximar dela em ocasiões específicas, desde que ela estivesse acompanhada, devido à sociedade que mantinham juntos em uma concessionária de motos. A Polícia Civil, no entanto, não confirmou essa versão.
Hiane, que também fazia parte da empresa, detinha uma participação menor do que a da irmã. Ela era casada com um pastor e deixa uma filha de apenas 5 anos.
Logo após o crime, Felipe abandonou a arma na concessionária e fugiu, sendo localizado cerca de uma hora depois no distrito de Posto da Mata, em Nova Viçosa. Ainda nesta terça-feira, durante a audiência de custódia, a prisão em flagrante de Felipe foi convertida em preventiva, e ele permanece detido aguardando os desdobramentos judiciais.
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