Dor e comoção marcam sepultamento do taxista Roberto Charles
O sepultamento de Roberto Charles Martins da Rocha, conhecido como “Chau”, de 51 anos, vítima de um suposto crime de latrocínio, gerou uma profunda comoção na tarde de sábado, 3 de junho, no cemitério Alto da Colina, em Medeiros Neto.
Amigos e familiares de “Chau” compareceram em grande número ao cemitério municipal para prestar suas últimas homenagens ao taxista e lamentaram o ocorrido.
“Ele era um homem bom, trabalhador e dedicado à família. Não merecia o que aconteceu com ele”, relatou um amigo próximo de “Chau”. Os colegas uniram suas vozes em busca de justiça.
“Exigimos justiça, queremos a prisão daqueles que cometeram essa crueldade. Ele era um homem trabalhador e de bem, dedicado ao trabalho e à família. Morrer dessa forma, como um animal, é uma grande tristeza”, lamentou outro amigo.
O filho do motorista, Vitiarle, expressou sua gratidão pelas orações e a todos que se mobilizaram e compartilharam nas redes sociais para ajudar na busca pelo pai, que, infelizmente, foi encontrado sem vida.
Após dois dias de desaparecimento, o corpo do taxista foi localizado na tarde de sexta-feira, 2, às margens do KM 825 da BR-101, em uma área coberta de vegetação e uma plantação de corante, apresentando ferimentos provocados por disparos de arma de fogo.