Criminosos armados invadem presídio e resgatam 16 detentos em Eunápolis; veja lista de foragidos
Uma ação coordenada e violenta resultou na fuga de 16 detentos do Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, na noite de quinta-feira, 12. O caso aconteceu por volta das 23h, quando um grupo de homens armados invadiu a unidade prisional e entrou em confronto com agentes de segurança. Até a manhã desta sexta-feira, 13, nenhum dos fugitivos havia sido recapturado.
Invasão planejada e fuga em massa
Edinaldo Pereira Souza
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap), oito homens armados participaram da invasão, que teve como principal objetivo resgatar Edinaldo Pereira Souza, conhecido como “Dada”, apontado como líder da facção Primeiro Comando de Eunápolis (PCE). Outros 15 detentos, também ligados à organização criminosa, aproveitaram a ação e escaparam.
Os invasores utilizaram armas de grosso calibre, como um fuzil 5.56, e abriram caminho ao cortar cercas e arrombar celas no pavilhão B. No local, os presos fizeram uso de uma corda improvisada, conhecida como “tereza”, para descer as estruturas e fugir por um alambrado.
Durante o ataque, os criminosos atiraram contra as muralhas e torres de vigilância, mataram um cão de guarda e deixaram para trás um fuzil de fabricação americana sem numeração, além de dois carregadores com 57 cartuchos intactos.
Os fugitivos
Os nomes dos detentos foragidos foram divulgados:
Ednaldo Pereira Souza (Dada);
Sirlon Risério Dias Silva;
Mateus de Amaral Oliveira;
Geifson de Jesus Souza;
Anderson de Oliveira Lima;
Altieri Amaral de Araújo;
Anailton Souza Santos;
Fernandes Pereira Queiroz;
Giliard da Silva Moura;
Rubens Lourenço dos Santos;
Valtinei dos Santos Lima;
Romildo Pereira dos Santos;
Thiago Almeida Ribeiro;
Idário Silva Dias;
Isaac Silva Ferreira;
William Ferreira Miranda.
Equipes da CIPE-Mata Atlântica e das polícias Civil e Militar estão mobilizadas na região em busca dos fugitivos. Além disso, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para realizar perícias no presídio.
Em nota, a Seap informou que, embora a empresa cogestora Reviver tenha acionado a polícia durante o ataque, não houve tempo hábil para evitar a fuga. A pasta também declarou que trabalha junto à Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) para investigar as circunstâncias da invasão e capturar os fugitivos.
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