Conheça a Corrida Rosa e sua importância na prevenção no câncer de mama
No último domingo, 9 de outubro, ocorreu a 7ª edição da Corrida Rosa na cidade de Teixeira de Freitas. A competição, realizada nas modalidades de 6 e 3 km, teve o intuito de conscientizar a comunidade sobre a importância do esporte na prevenção e tratamento do câncer de mama, dando suporte ao Grupo de Apoio aos Pacientes Oncológicos (GAPO) do município.
O evento, que teve concentração na Avenida Presidente Getúlio Vargas, realizou a arrecadação de alimentos e recursos voltados a instituições que cuidam de pacientes oncológicos. Jully participou da corrida na distância de 6 km, percorrendo o trajeto em 29 minutos, e ressaltou a importância da conscientização: “muitas mulheres não possuem informação sobre exames e sobre como se cuidar num modo geral. Esse é um jeito maravilhoso de se informar”.
“Estamos aqui com um sentimento de muito amor, que é o lema dessa corrida”, disse Sandra Drago, secretária de Esporte e Lazer de Teixeira de Freitas. “Sempre vou levantar a bandeira da atividade física enquanto aliada no combate dessa e outras doenças. Vamos nos movimentar, cuidar do nosso corpo e da nossa saúde. Sou prova viva disso”.
A Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, através da Linha de Cuidado da Saúde da Mulher em parceria com a Rede de Atenção Básica e Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), ofereceu o serviço de captação a partir de orientações sobre o câncer de mama, além de testes rápidos, aferição de pressão, averiguação de glicemia e rastreamento para mamografias. “Estamos captando, em especial, mulheres de 50 a 69 anos que estão aqui na corrida e não realizaram a mamografia nesses últimos dois anos e a partir de 35 anos. com histórico familiar e que realizaram há mais de 1 ano”, explicou Giselly Alcântara, diretora Linha de Cuidado da Saúde da Mulher.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município oferecem orientações sobre o câncer de mama, câncer de útero e marcação de mamografias. Recomenda-se que o exame seja realizado de 2 em 2 anos por mulheres de 50 a 69 anos, e anualmente a partir dos 35 anos — em caso de histórico familiar de primeiro grau de câncer de mama e de útero.