Teixeira: Professora teme ser presa após tornozeleira eletrônica descarregar em sala de aula

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Uma professora baiana da educação infantil, identificada como Luciana Dôrea, afirma que “correu” para casa assim que sua tornozeleira eletrônica começou a acusar falta de bateria. A patriota pede ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes que não seja presa apesar do equipamento ter passado 17 minutos desligado.
A professora enviou uma carta de próprio punho relatando que costuma deixar o carregador na bolsa, mas que no dia do ocorrido esqueceu de levá-lo. A docente é funcionária municipal em Teixeira de Freitas e leciona aulas de história.
“Declaro que diariamente costumo levar na bolsa do trabalho o carregador da tornozeleira e que nessa data, ao sentir a tornozeleira avisando que precisava de carga, não havia colocado na bolsa. E que, ao sair do trabalho, chamei um Uber para que me levasse para casa para imediatamente colocar para carregar, dando os exatos 17 minutos”, afirmou a professora.
O advogado da professora complementou com o pedido a Moraes: “Diante do exposto, requer que sejam aceitas as justificações pelas supostas violações da tornozeleira eletrônica e o afastamento de qualquer possibilidade de prisão da requerente”. O caso ainda será analisado.
A professora é acusada de participar dos atos de 8 de janeiro e chegou a ficar presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.