Polícia rebate acusações de Caciques e defende legalidade de operação em área de conflito

O Comando de Policiamento da Região do Extremo Sul (CPR-ES) e a 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (COORPIN) emitiram uma nota de repúdio nesta quinta-feira, 21 de março, contra as acusações feitas pelo Conselho de Caciques Pataxó. Segundo as instituições de segurança, as críticas são “infundadas e irresponsáveis” e buscam “distorcer a realidade dos fatos” em relação à Operação Pacificar.
A operação foi deflagrada com o objetivo de cumprir mandados de prisão e busca e apreensão em propriedades rurais da região. As investigações apontam que os alvos da ação integram grupos armados que, sob a justificativa de promover retomadas de territórios ancestrais, estariam cometendo crimes como ameaças, saques a produções agrícolas, destruição de bens e restrição de liberdade de trabalhadores e proprietários rurais.
As forças de segurança enfatizaram que a operação seguiu rigorosamente os preceitos legais, com respaldo judicial e sem qualquer viés discriminatório. “A propagação irresponsável de versões distorcidas não apenas compromete a verdade, como também busca inflamar ânimos e gerar instabilidade social”, destacaram na nota.
Sobre as alegações de desaparecimento de pessoas ou de ocultamento de informações, o CPR-ES e a 8ª COORPIN negaram categoricamente e reforçaram que todos os procedimentos seguiram os trâmites legais e foram acompanhados pelas instâncias competentes.
A Operação Pacificar contou com efetivo das Coordenadorias Regionais de Teixeira de Freitas, Eunápolis, Ilhéus, Itapetinga e Vitória da Conquista, além da Diretoria Regional Sul Sudoeste e unidades do CATTI/DEPIN. As diligências continuam em andamento e novas informações serão divulgadas conforme a evolução das investigações.
Nota na Íntegra:
O Comando de Policiamento da Região do Extremo Sul e a 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior repudiam, com firmeza, as acusações infundadas e irresponsáveis veiculadas pelo Conselho de Caciques Pataxó, que tentam distorcer a realidade dos fatos e desacreditar a atuação legítima das forças de segurança na Operação Pacificar, deflagrada nesta quinta-feira (20).
A operação foi conduzida com rigor técnico, absoluto respeito à legalidade e respaldo judicial, resultado de investigações criteriosas. O cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão teve como único propósito restaurar a ordem pública e garantir a segurança de toda a população, sem qualquer viés discriminatório.
As insinuações de desaparecimento de pessoas ou de ocultação de informações são levianas e desprovidas de qualquer fundamento. Todos os procedimentos seguiram estritamente o devido processo legal, com transparência e sob supervisão das instâncias competentes. A propagação irresponsável de versões distorcidas não apenas compromete a verdade, como também busca inflamar ânimos e gerar instabilidade social.
O CPR-ES e a 8º COORPIN reafirmam seu compromisso inegociável com a segurança, a legalidade e o respeito aos direitos fundamentais. Não nos curvaremos diante de tentativas de desqualificar o trabalho técnico e necessário das forças de segurança. Seguiremos atuando com firmeza na preservação da ordem, no combate à criminalidade e na defesa intransigente da lei, sem concessões a narrativas enganosas ou pressões externas.