Após o anúncio do resultado do inquérito policial, que gerou uma reviravolta no caso, o pai da adolescente, Hiago Alves, contestou a apuração da morte de Hyara Flor em uma rede social .
“Estou aqui indignado e revoltado, mas já esperava esse inquérito policial”, afirmou em um vídeo publicado nesta sexta.
Caso
Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, foi morta em julho deste ano em uma comunidade cigana, na cidade de Guaratinga, no sul da Bahia. O marido da adolescente, que também tem 14 anos, era considerado o principal suspeito do crime. Ele foi apreendido no dia 26 de julho, em Vila Velha, no Espírito Santo. Após a conclusão do inquérito, ele foi liberado.
A investigação inicial apontava que o crime teria sido cometido por vingança após um relacionamento extraconjugal entre a mãe do adolescente e o tio da vítima. No entanto, conforme a polícia, a versão não se sustentou com provas.
Para o pai de Hyara, a versão de que a filha foi morta durante uma brincadeira não corresponde à realidade. Em um vídeo publicado em seu perfil em uma rede social, onde acumula quase 300 mil seguidores, ele acusou o delegado da cidade de ouvir “versões manipuladas”.
“Ele ouviu três pessoas manipuladas que tiveram tempo suficiente para manipular. Eles estavam soltos esse tempo todo, saíram correndo sem prestar socorro para a minha filha”.
Durante o vídeo, Hiago diz que “a perícia não indicou” quem foi o autor do disparo, porém o inquérito policial emitido pela Polícia Civil afirma que quem apertou o gatilho foi o cunhado da vítima. A conclusão tem como base depoimentos de testemunhas, imagens de câmeras de segurança, mensagens de celular e documentos.
Brincadeira com arma de fogo
Durante a investigação, o sogro de Hyara, Júnior Silva Alves, conhecido como “Amorim” na comunidade cigana, afirmou que a adolescente havia sido morta de forma acidental. Em vídeo publicado em uma rede social, ele explicou a versão que, depois, seria confirmada pela polícia.
“Ele não tem nada a ver com esse caso, não, gente. A perícia tem que mostrar a verdade para a Polícia Federal. O fato que aconteceu foi JD (iniciais do nome da criança), que é meu filho e cunhado de Hyara, brincando com a arma e teve um disparo acidental”, contou.
Para o pai de Hyara, a versão de que a filha foi morta durante uma brincadeira não corresponde à realidade. Em um vídeo publicado em seu perfil em uma rede social, onde acumula quase 300 mil seguidores, ele acusou o delegado da cidade de ouvir “versões manipuladas”.
“Ele ouviu três pessoas manipuladas que tiveram tempo suficiente para manipular. Eles estavam soltos esse tempo todo, saíram correndo sem prestar socorro para a minha filha”.
Durante o vídeo, Hiago diz que “a perícia não indicou” quem foi o autor do disparo, porém o inquérito policial emitido pela Polícia Civil afirma que quem apertou o gatilho foi o cunhado da vítima. A conclusão tem como base depoimentos de testemunhas, imagens de câmeras de segurança, mensagens de celular e documentos.
Brincadeira com arma de fogo
Durante a investigação, o sogro de Hyara, Júnior Silva Alves, conhecido como “Amorim” na comunidade cigana, afirmou que a adolescente havia sido morta de forma acidental. Em vídeo publicado em uma rede social, ele explicou a versão que, depois, seria confirmada pela polícia.
“Ele não tem nada a ver com esse caso, não, gente. A perícia tem que mostrar a verdade para a Polícia Federal. O fato que aconteceu foi JD (iniciais do nome da criança), que é meu filho e cunhado de Hyara, brincando com a arma e teve um disparo acidental”, contou.
“A criança saiu do imóvel e foi para rua. O momento pode ser visto nas câmeras de segurança, quando o menino sai com a mão na cabeça e gritava: ‘me matem, eu matei a Hyara’. Aí as pessoas entraram correndo na casa”, contou o coordenador da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior /Eunápolis, Paulo Henrique de Oliveira.
A sogra de Hyara Flor foi indiciada por homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo, considerando que a pistola utilizada no crime pertencia a ela. A Polícia Civil entendeu não existir necessidade de pedir a prisão cautelar dela.
O inquérito ainda indiciou um tio de Hyara Flor por disparo de arma de fogo. Os tiros teriam sido disparados contra a residência do casal de adolescentes, após a morte da jovem.
Veja alguns pontos da investigação revelados pela polícia em agosto:
👉Resultado do inquérito foi baseado em relatos de testemunhas e elementos periciais;
👉A arma foi comprada pela mãe do adolescente em Vitória da Conquista, após uma tentativa de sequestro que o filho sofreu em Guaratinga;
👉O adolescente tem entre 1,80m e 1,85m de altura, apesar de ter apenas 14 anos. Pela posição do tiro, foi descartado que ele fosse o autor do tiro;
👉O disparo foi de uma distância entre 20 e 25 cm, ou seja, a uma curta distância;
👉Foi descartada a possibilidade do crime ter sido premeditado por causa da fuga. A família do adolescente parou em um posto de combustível, a caminho do Espírito Santo, e completou o tanque;
👉Sobre agressões físicas, o laudo da necropsia não indicou sinais de violência doméstica internos e externos;
👉Testemunhas ouvidas pela polícia disseram, de forma unânime, que o casal tinha uma relação harmônica;
👉A versão da vingança por causa da traição não se sustentou com provas.