Conheça o Abrigo Institucional Lar Sagrada Família, referência de proteção social às crianças e adolescentes na Bahia
Segundo dados da pesquisa “Unidade de Acolhimento e Famílias Acolhedoras”, produzida pelo Conselho Nacional de Justiça com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 2022, há aproximadamente 30 mil crianças em situação de acolhimento em abrigos ou em famílias acolhedoras no país, dentre as quais 33,8% possuem idade entre 0 e 6 anos.
Tendo em vista essa realidade, a Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, através da Secretaria de Assistência Social, tem o Abrigo Institucional Lar Sagrada Família enquanto um dos principais equipamentos para garantir dignidade às crianças e adolescentes de maneira segura e adequada.
O espaço físico conta com refeitório, brinquedoteca, cozinha, entre outros espaços essenciais para atender a necessidade dos acolhidos. “Antes, atuávamos em um espaço inapropriado, mas finalmente mudamos para um local mais amplo”, disse Edileny Alves de Oliveira, coordenadora do abrigo. “Isso é um fator muito importante para o conforto, segurança e estabilidade no desenvolvimento das nossas crianças e adolescentes”.
Contando com o apoio de uma equipe multidisciplinar – pedagogo, assistente social e psicólogo, por exemplo – , os jovens assistidos são inseridos em aulas voltadas para várias modalidades esportivas (para além das aulas curriculares), palestras, cursos profissionalizantes e momentos de lazer.
A existência da instalação é uma das medidas de proteção especial previstas no artigo 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), cujo objetivo se baseia na supressão de vulnerabilidades históricas contra esse grupo social, fornecendo formas alternativas de intervenção. Atualmente, o Abrigo Institucional Lar Sagrada Família é referência no estado baiano no que se refere a políticas públicas de acolhimento. Edileny reforça o compromisso do município em proporcionar um ambiente mais familiar possível: “a administração pública atual tem demonstrado um olhar diferenciado aos nossos acolhidos, entendendo a política de assistência social como um ato de afeto”.