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Brasileiros já podem fazer apostas na Lotofácil da Independência

09/09/2021 - 11h26Por: Enéias Raasch

Os amantes da boa e velha fezinha já podem dar seus palpites na Lotofácil da Independência. E a premiação para a edição de nº 2.320 da Lotofácil deve chegar aos R$150 milhões, sendo esta a maior quantia já sorteada na história desta modalidade de aposta. O sorteio do concurso ocorrerá no dia 11 de setembro, às 20 horas.

Em 2020, a Lotofácil da Independência pagou a quantia astronômica de R$124,9 milhões, a maior premiação até então. Esse montante acabou sendo repartido entre 50 apostas realizadas em 17 estados diferentes. Sendo que o prêmio principal não acumula nessa modalidade. Então, se ninguém acertar as 15 dezenas, os premiados serão os sortudos que conseguirem acertar 14 números e assim por diante.

A Lotofácil da Independência também aceita apostas no formato bolão, onde um grupo de pessoas fazem o seu jogo. Basta apenas preencher as lacunas do volante ou solicitar ao atendente de uma lotérica. Os bolões têm um valor mínimo de R$10 por aposta, e cada cota não pode ser inferior aos R$3. E em um bolão com mais de uma aposta, todos devem ser preenchidos com a mesma quantidade de dezenas de prognóstico.

Ademais, é possível comprar os bolões que são realizados pelas próprias lotéricas – no entanto, o apostador irá arcar com uma tarifa extra de serviço de 35% sobre o valor acima da cota. Contudo, as loterias não são as únicas modalidades de jogatina que estão em alta no momento, e as plataformas que oferecem bônus de cassino online têm caído no gosto popular pelas inúmeras facilidades oferecidas aos usuários, além da grande gama de jogos presentes em seu catálogo, que estão disponíveis tanto para mobile quanto para PC.

 Repasse de prêmios não resgatados da Loterj são vetados

Um parcela significativa dos montantes arrecadados pelas loterias de todo país são destinados a vários setores importantes da sociedade, principalmente para o desenvolvimento do esporte nacional e educação. E os valores dos repasses são ainda maiores quando os vencedores das premiações não vão resgatar as quantias ganhas – pelo menos essa era a intenção de um Projeto de Lei promovido por alguns deputados do Rio de Janeiro.

No entanto, Claudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, acabou vetando o projeto de destinação de prêmios não resgatados por ganhadores da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj) ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). A medida foi anunciada através do Diário Oficial da União, e dentre os principais motivos apresentados para o veto, Castro disse que apesar da Loterj ter autonomia financeira, esta depende da venda dos bilhetes, recursos orçamentários e algumas outras fontes de receitas. E caso ele tivesse aprovado o projeto de repasse dos prêmios não resgatados, a Loterj poderia amargar um prejuízo operacional.

No Diário Oficial da União havia a seguinte afirmação: “Ao retirar a possibilidade de reinvestimento dos prêmios não reclamados em jogos futuros, a medida criaria um verdadeiro engessamento nos jogos, suprimindo o principal mecanismo capaz de incrementar as vendas e atrair novos apostadores […] o oferecimento de premiações atrativas ao público, acarretando diminuição da receita […] a ser investida em programas sociais, educacionais, esportivos, etc.”

Atualmente, a principal forma de angariar dinheiro para custear o esporte paralímpico brasileiro se dá através da Lei Agnelo/Piva, que se baseia na arrecadação das Loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), que foi implementada em 2001. Sendo que o esporte recebe cerca de 2,7% do volume total de negociações envolvendo apostas. E desse total, não importando o valor, o Comitê Paralímpico recebe 37,04%, e o montante restante é direcionado para os esportes olímpicos. Por enquanto, o CPB não manifestou nenhuma opinião relacionada à medida de Castro.


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