históricos
A história do córrego de água vermelha em Teixeira
Muita gente já ouviu falar do córrego de água vermelha em Teixeira de Freitas, bem como o córrego de água cristalina.
Antigos moradores contam relatos de árvores frutíferas que modificavam a cor da água. Para saber mais, o Sulbahianews visitou nesta segunda-feira, 8 de abril, o senhor Valfrido de Freitas Correia, um dos mais antigos moradores de Teixeira, da família de proprietários da Fazenda Nova América.
Aos 95 anos, o senhor Valfrido se lembra de muita coisa que aconteceu no pequeno povoado antes da emancipação, e destaca que a coloração da água se dava através das raízes vermelhas e frutos do pé de palmito Juçara.
A árvore é uma palmeira de porte médio para grande, que pode atingir entre oito e 15 metros de altura, com tronco alto e fino. A sua floração é branca e em cacho, e acontece entre setembro e dezembro. Quando maduros, os frutos são negros (em geral amadurecem entre abril e julho).
A semente e fruto do palmito juçara alimentavam diversos animais. O senhor Valfrido conta que via tucanos, sabiás e periquitos, maritacas, jacus e outros.
Além de aves, o palmito juçara também servia de alimento para o homem, já que suas palmeiras fornecem frutos, açúcar, óleo, cera, fibras.
Segundo o senhor Valfrido, quem vinha do Centro da cidade em direção ao Trevo, o córrego vermelho ficava do lado direito, onde existia uma grande quantidade de palmito juçara, enquanto do outro lado tinha um córrego de água cristalina, que fornecia água para moradores e animais.
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Fatos Históricos
Domingos Cajueiro Correia, de 65 anos, é o primeiro policial rodoviário a se formar no município. Ele faz parte de uma família que leva consigo a história de Teixeira de Freitas, desde quando era um pequeno povoado até a sua criação, e que contribuiu para o desenvolvimento do município. Hoje, além de atuar nas rodovias, ele dedica seu tempo para contar relatos narrados por seus familiares. Aproveitem este espaço que vai mostrar curiosidades que muitos teixeirenses desconhecem.
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