Pedro Garuzzi que lutava contra leucemia, não resiste e morre no hospital
A criança Pedro Ângelo Cabral Garuzzi de 6 anos, não resistiu e morreu nas primeiras horas desta quinta-feira, 14 de abril, no Hospital de Vitória- Espírito Santo.
Há pouco mais de dois anos, ele e sua família, que é de Teixeira de Freitas, foram pegos de surpresa de que o menino havia sido diagnosticado com leucemia.
Segundo o pai da criança, Tarciso Garuzzi, tudo teve início quando o Pedrinho começou a ficar doente com frequência e tinha pequenas manchas roxas no corpo. A família procurou a equipe de médicos de Teixeira de Freitas, mas não recebeu o diagnóstico preciso, foi então que decidiram o leva-lo para Vitória, e no mesmo dia o garoto foi diagnosticado com leucemia.
Sem muito o que fazer, a família retornou para Teixeira de Freitas e se desfez dos bens para se mudar para Vitória. Lá, eles passaram 8 meses morando no hospital para acompanhar de perto o tratamento de Pedro.
No caso de Pedrinho, inicialmente, o resultado foi zero de células ruins, mas em um ano a doença reincidiu. No retorno ao hospital, a médica que tratava o caso do garoto, deixou claro que a melhor escolha seria um transplante de medula, e enquanto não encontrava um doador, Pedrinho voltou a fazer quimioterapia com o objetivo de zerar as células leucêmicas.
Desde então, familiares e amigos iniciaram uma campanha para incentivar pessoas a doarem medula óssea não apenas na esperança de curar o filho, mas também aqueles que estavam como eles, desesperados. No entanto o processo de doação é um pouco complicado, quando não há um doador compatível na família do paciente, é iniciada uma busca de um doador compatível entre os grupos étnicos, semelhantes, mas não aparentados.
Na última terça-feira, 12, Pedrinho teve uma piora, e foi descoberto que a criança estaria também com meningite, resultando em convulsões, na manhã seguinte ele precisou ser entubado, e nesta quinta-feira, não resistiu e morreu na unidade hospitalar.
O pai de Pedrinho deixou algumas mensagens em redes sociais e num momento de suplica pediu oração aos que torciam pela recuperação do garoto, “Meus joelhos estão inchados por passar a noite ajoelhado, não por falta de fé, não por não confiar, ao contrário, eu confio e espero, pois sei que Deus tem planos para nosso pequeno, é medo dele estar sofrendo, de sentir alguma dor, Deus é Maior que a leucemia, Deus é maior que a meningite, Vamos orar mais, vamos clamar aos céus a cura do Pê, vamos colocar o nome dele nas missas, no culto, vamos ajoelhar e pedir, não vou dizer que hoje está sendo fácil, estou pedindo colo a Deus, à Nossa Mãezinha, estou pedindo, implorando, suplicando por um milagre”
O corpo da criança deve chegar a Teixeira de Freitas para ser velado até o final do dia.